Enviado por
Danilo Lodi
24 anos, superior imcompleto em Propaganda
São Paulo-capital
Superman
Returns, EUA 2006.
Direção: Bryan Singer
Com: Brandon Routh, Kate Bosworth, James
Marsden, Frank Langella e Kevin Spacey.
Se
você está à procura de uma crítica
diferente das que você leu por aí, se você
quer polêmica ou que eu diga metáforas sobre
Superman Returns, esqueça! Não verá
muita coisa diferente no texto abaixo do que os outros críticos
ou jornalistas disseram (a maioria) sobre este filme.
Primeiro,
entrei na sala de cinema como sou: homem feito, adulto,
calça comprida, camisa e celular. Mas depois dos
primeiros acordes da famosíssima trilha sonora composta
pelo mestre John Williams, virei um menino de bermuda, tênis
velho e olhos vidrados. A magia se fez diante dos olhos.
Falar
que Bryan Singer é um gênio é chover
no molhado, mas ele tem grande mérito por manter
o homem-de-aço em plena forma mesmo depois de tantos
anos longe das telonas. Ele traz uma beleza estética
e poética e ritmo que, por alguns momentos faz você
prender a respiração. O roteiro está
enxuto e bem escrito e têm deixas e surpresas para
mais continuações. Aliás, as surpresas
são ótimas e tem fundamentos geniais.
Neste
longa, Superman volta depois de cinco anos desaparecido
e encontra sua amada Lois noiva e com um filho e, ao mesmo
tempo descobre que o mundo aprendeu a viver sem ele. Num
primeiro instante isso parece abalar nosso herói,
mas é só o perigo se aproximar para ele esquecer
de tudo e partir para o que sabe fazer melhor: salvar o
mundo.
Palmas
para Brandon Routh que encarnou um Superman digno de Christopher
Reeve e que, em muitos momentos lembra o antigo ator tanto
pela semelhança física como pela entonação
de voz ao fazer Clark Kent/Superman. O Lex Luthor de Kevin
Spacey é idêntico ao dos quadrinhos e o papel
parece ter sido feito sob encomenda para ele. Lois Lane
está muito bem representada por Kate Bosworth, que
ao contrário do que alguns disseram e de sua carinha
nova, convence como mulher forte e jornalista determinada.
Este
filme traz beleza e romance para uma aventura que diverte
adultos e crianças e nos faz lembrar que o mundo
precisa sempre de heróis. Sempre! Se todos se preocupassem
em fazer filmes assim, não precisaríamos nos
preocupar com classificações do tipo “blockbuster”
ou qualquer outra. Se outros diretores e atores levassem
projetos tão à sério como Bryan Singer
e/ou Brandon Routh, o cinema e o público só
teriam a ganhar.
Eu indico para fazer parte do seu acervo e da sua história.
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