Dezembro de 2006- Nº 04    ISSN 1982-7733
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Superman - O Retorno

Enviado por Danilo Lodi
24 anos, superior imcompleto em Propaganda

São Paulo-capital

Superman Returns, EUA 2006.
Direção: Bryan Singer
Com: Brandon Routh, Kate Bosworth, James Marsden, Frank Langella e Kevin Spacey.

Se você está à procura de uma crítica diferente das que você leu por aí, se você quer polêmica ou que eu diga metáforas sobre Superman Returns, esqueça! Não verá muita coisa diferente no texto abaixo do que os outros críticos ou jornalistas disseram (a maioria) sobre este filme.

Primeiro, entrei na sala de cinema como sou: homem feito, adulto, calça comprida, camisa e celular. Mas depois dos primeiros acordes da famosíssima trilha sonora composta pelo mestre John Williams, virei um menino de bermuda, tênis velho e olhos vidrados. A magia se fez diante dos olhos.

Falar que Bryan Singer é um gênio é chover no molhado, mas ele tem grande mérito por manter o homem-de-aço em plena forma mesmo depois de tantos anos longe das telonas. Ele traz uma beleza estética e poética e ritmo que, por alguns momentos faz você prender a respiração. O roteiro está enxuto e bem escrito e têm deixas e surpresas para mais continuações. Aliás, as surpresas são ótimas e tem fundamentos geniais.

Neste longa, Superman volta depois de cinco anos desaparecido e encontra sua amada Lois noiva e com um filho e, ao mesmo tempo descobre que o mundo aprendeu a viver sem ele. Num primeiro instante isso parece abalar nosso herói, mas é só o perigo se aproximar para ele esquecer de tudo e partir para o que sabe fazer melhor: salvar o mundo.

Palmas para Brandon Routh que encarnou um Superman digno de Christopher Reeve e que, em muitos momentos lembra o antigo ator tanto pela semelhança física como pela entonação de voz ao fazer Clark Kent/Superman. O Lex Luthor de Kevin Spacey é idêntico ao dos quadrinhos e o papel parece ter sido feito sob encomenda para ele. Lois Lane está muito bem representada por Kate Bosworth, que ao contrário do que alguns disseram e de sua carinha nova, convence como mulher forte e jornalista determinada.

Este filme traz beleza e romance para uma aventura que diverte adultos e crianças e nos faz lembrar que o mundo precisa sempre de heróis. Sempre! Se todos se preocupassem em fazer filmes assim, não precisaríamos nos preocupar com classificações do tipo “blockbuster” ou qualquer outra. Se outros diretores e atores levassem projetos tão à sério como Bryan Singer e/ou Brandon Routh, o cinema e o público só teriam a ganhar.

Eu indico para fazer parte do seu acervo e da sua história.

 

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VOCÊ SABIA?

O Documentário como forma de expressão

A Câmera está a serviço dos movimentos, sentimentos e acontecimentos e a serviço da história que será contada.

Exercitar o olhar com o uso da câmera é uma forma de entender e captar as imagens. Transmitir uma imagem limpa, clara e objetiva é muito importante e pode garantir o sucesso de uma produção.
O que não falta nas grandes metrópoles são os movimentos de carros, luzes e principalmente de pessoas. Exercitar o olhar é muito mais que filmar, é captar e cristalizar o grande movimento das grandes metrópoles.

Captar as imagens com verossimilhança e arte é possível, mas é preciso tomar alguns cuidados básicos, como por exemplo, escolher um talentoso operador de câmera, uma boa camcorder (filmadora) e até mesmo prestar atenção nas lentes que serão utilizadas.

A palavra Documentário datada do Séc. XX, originada do latim documentum, demonstra em sua própria etimologia o compromisso com a verdade. O documentário costuma ter sentido educacional e social. Há uma pluralidade de assuntos a serem abordados: pessoas, lugares, objetos, culturas...

A criatividade em relação à forma de contar essa “verdade” não tem limites. Com o passar do tempo você vai perceber a formação de uma linguagem. Esta linguagem é composta por vários elementos, alguns determinantes: roteiro, ângulos, planos de enquadramento, equipamentos utilizados para a captação das imagens e do áudio, trilha, efeitos de som e de edição.
Utilize todas as ferramentas e possibilidades e aproveite a sétima arte.

Nota - SÉTIMA ARTE, utilizada para designar o cinema, foi criada em 1912 pelo italiano Ricciotto Canuto.

Carlos Eduardo dos Santos, 25 anos, Cineasta carlos.cine@superig.com.br

 
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