O
Documentário como forma de expressão
A Câmera
está a serviço dos movimentos, sentimentos e acontecimentos
e a serviço da história que será contada.
Exercitar
o olhar com o uso da câmera é uma forma de entender
e captar as imagens. Transmitir uma imagem limpa, clara e objetiva
é muito importante e pode garantir o sucesso de uma produção.
O que não falta nas grandes metrópoles são
os movimentos de carros, luzes e principalmente de pessoas. Exercitar
o olhar é muito mais que filmar, é captar e cristalizar
o grande movimento das grandes metrópoles.
Captar as
imagens com verossimilhança e arte é possível,
mas é preciso tomar alguns cuidados básicos, como
por exemplo, escolher um talentoso operador de câmera, uma
boa camcorder (filmadora) e até mesmo prestar atenção
nas lentes que serão utilizadas.
A palavra
Documentário datada do Séc. XX, originada do latim
documentum, demonstra em sua própria etimologia
o compromisso com a verdade. O documentário costuma ter sentido
educacional e social. Há uma pluralidade de assuntos a serem
abordados: pessoas, lugares, objetos, culturas...
A criatividade
em relação à forma de contar essa “verdade”
não tem limites. Com o passar do tempo você vai perceber
a formação de uma linguagem. Esta linguagem é
composta por vários elementos, alguns determinantes: roteiro,
ângulos, planos de enquadramento, equipamentos utilizados
para a captação das imagens e do áudio, trilha,
efeitos de som e de edição.
Utilize todas as ferramentas e possibilidades e aproveite a sétima
arte.
Nota
- SÉTIMA ARTE, utilizada para designar o cinema, foi criada
em 1912 pelo italiano Ricciotto Canuto.
Carlos
Eduardo dos Santos, 25 anos, Cineasta carlos.cine@superig.com.br
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