Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
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Não foi de todo ruim

Silvia Kuntz
23 anos, jornalista esportiva
São Paulo - capital

Enviado em 01/07/2006

Há 8 anos, isso não foi justo, mas dessa vez sim, a derrota foi merecida! Por mais que doa o coração afirmar isso. Nunca vi um jogo do Brasil tão parado para o nosso lado. Os nossos rivais fizeram o que bem entenderam. Demos a eles mais espaço do que precisavam. Tínhamos a esperança de “acertar os ponteiros” com a seleção francesa, pela derrota suspeita que sofremos em 1998, na final do mundial, mas a desilusão se repetiu.

A defesa verde e amarela brilhou uma vez mais. Criticada até a última Copa, a zaga fez seu papel direitinho. Lúcio quase escapou de fazer faltas no campeonato, Juan salvou várias vezes... Dida só tomou dois gols. Mas o ataque deixou a desejar. E nem foi por culpa dos jogadores...

Claro que todo mundo tem seus momentos ruins e o direito de errar, já sabemos que ninguém é perfeito. Aliás, é por isso que existem os reservas. Pensei que todos os técnicos soubessem disso, até esperar impacientemente alguma atitude de Parreira... E só ver isso acontecer faltando 15 minutos para a confirmação do triunfo adversário!

No final do primeiro tempo, qualquer torcedor enxergou que, do jeito que o time estava jogando, jamais venceríamos a partida. A única pessoa que não percebeu foi exatamente quem tem o poder de trocar os atletas. O intervalo era o momento perfeito para fazer as alterações, mas sua famosa teimosia não deixou.

Se o Robinho e o Cicinho tivessem jogado 10 minutos a mais, tenho certeza que sairia um gol! Os dois tinham vontade de jogar, ao contrário do que os outros demonstraram. Tivemos mais chances nos últimos minutos do que durante o segundo tempo todo! Pena que esperança não faz milagres.

Agradeço ao Parreira por treinar a Seleção, mas é difícil perdoar o que ele fez hoje... Se algum técnico merece esse título para o currículo, apesar de não precisar dele para provar sua eficiência, é o Felipão!

Na próxima Copa, ficamos com o hexa! Afinal, seria chato demais se ganhássemos todas... Sem rivalidade não tem graça. Esse mundial serviu, e muito! Nossos jovens atletas cresceram em experiência, vimos que não somos absolutos e, o melhor de tudo: a Argentina também voltou para casa mais cedo!

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